sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A imagem oficial que percorre as ruas de Bragança (PA), no domingo do Círio de Nazaré, fica durante todo o ano no Memorial Dom Eliseu, no prédio do Instituto Santa Teresinha.
Esta imagem foi produzida no ano de 1995, na cidade de Ortisei, Norte da Itália, no Estúdio Mussner G. Vincenzo, ondem eram produzidas imagens únicas de santos.

 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

IRMÃ EDITH ALMEIDA DE SOUSA

CO-FUNDADORA DAS IRMÃS MISSIONÁRIAS DE SANTA TERESINHA


            Em toda a história da vida de Irmã Edith Almeida de Sousa, está presente a ação de Deus, que chama pessoas para seguir Cristo, doando-se às necessidades pastorais da Igreja.

Durante um retiro, Edith Almeida de Sousa tem uma profunda experiência de Deus sentindo-se chamada a Vida Religiosa. Ela, com fé e com liberdade respondeu com sim à vida de entrega total a Deus e aos irmãos. Edith confiou ao Bispo Prelado, Dom Eliseu Maria Coroli seu desejo de ser Religiosa, colocando-se à sua disposição. Com coragem seguiu em frente no seu ideal, superando as dificuldades encontradas, especialmente em sua família.  Pouco a pouco, foi se preparando para a difícil missão que lhe esperava, a fundação da Congregação das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha.

A jovem Ângela Rigamonte decide vir para o Brasil. A partir de 19 de março de 1948 (festa de São José), em Ourém, as duas jovens entregam-se a vida Missionária com todo ardor de seus corações juvenis. Enfrentando obstáculos partiam para as desobrigas, acompanhando os padres para ajudá-los na Evangelização.  De barco, canoa, a cavalo, viajam para lugarejos onde não há Padres e ali procuram meios eficazes para dar assistência à população, tanto no campo material, como espiritual.

 Em 1953, Ir. Edith  foi ao Rio de Janeiro para fazer o Curso Superior de Enfermagem. Concluído o Curso voltou à Bragança passando a morar na Comunidade do Hospital Santo Antônio Maria Zacaria,  exercendo o  cargo de Mestra de Noviça e Superiora da Comunidade, como também, Diretora, Enfermeira chefe e plantonista no Hospital.

Em 31 de maio de 1957 (2ª turma de Noviciado) fez a Profissão Temporária, pronunciando os votos como Missionária de Santa Teresinha, com o nome  religioso Irmã Edith Maria do Sagrado Coração.

Os anos  seguintes, foram de grandes atividades para Ir. Edith. Foi Superiora Geral eleita por dois sexênios seguidos, além de haver terminado o sexênio de Ir. Beatriz Franco Soares. Graças ao seu tino administrativo e coragem, a Congregação cresceu em número,  e se expandiu em várias cidades  no Estado do Pará, em outros Estados do Brasil e no exterior. Foi Diretora do Colégio Santa Teresinha e professora de várias disciplinas. De caráter alegre e extrovertido, Ir. Edith procurava superar as dificuldades com entusiasmo, e disponibilidade, fiel ao espírito da Congregação mesmo nos momentos mais difíceis.

Os últimos anos morou na CASA DA CRIANÇA, em Belém, onde  dedicava-se a costuras, pois era hábil costureira, e a pintura.

Por último, morou na Comunidade do Instituto Santa Teresinha, testemunhando uma  vida de alegre fraternidade, fidelidade às orações, em especial na participação nas Santas Missas e nas visitas frequentes a Jesus presente e vivo na Hóstia Consagrada. Viveu seus últimos anos na simplicidade, sem exigir nada para si, fazendo, às vezes, até esquecer o muito que lhe deve a Congregação das Irmãs Missionárias de Santa Teresinha, por todas as renúncias, humilhações, sacrifícios enfrentados ao longo de tantos anos.

 IRMÃ EDITH  MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO FOI REALMENTE, O ANJO QUE O SENHOR ENVIOU PARA, UM DIA, DAR INÍCIO A CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS MISSIONÁRIAS DE SANTA TERESINHA. 

 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

segunda-feira, 31 de agosto de 2020


 

 Enfim, chegamos ao fim de agosto mês dedicado as vocações. Agradecemos a Deus por ter permitido chegar até aqui, que esse mês de Setembro que estar por vim, seja repleto de bênçãos. Vem Setembro!



terça-feira, 4 de agosto de 2020

Dom Eliseu descobrindo sua vocação sacerdotal

- Mamãe, eu quero ser feliz!


“Criança vivaz e precoce, sentia-se feliz em seu ambiente familiar. Desejando conservar aquela felicidade, para sempre em sua vida, um dia, encetou este diálogo com sua genitora:

- Mamãe, eu quero ser feliz... Como é que eu posso ser feliz, hein, mamãe?

- Se você quiser ser feliz tem que ser um menino bom, muito bonzinho mesmo e amar muito a Jesus!.

-Mas eu quero ser muito feliz, muito feliz mesmo... O que devo ser quando for grande?

- Bem, meu filho, para ser feliz quando for grande, terá que ser padre.

- Mamãe, eu quero ter certeza de ser feliz de verdade, sendo padre; mas, muito feliz mesmo: feliz, muito feliz!

- Meu filho, você quer ser muito feliz mesmo? Então, vá ser Missionário, para ser muito mais feliz!

- Pois, mamãe, eu vou ser Missionário para ser muito feliz; feliz mesmo, feliz de verdade!

Assim, a frase de D. Maria Molinari: “O Missionário é a pessoa mais feliz do mundo!” encontrou terreno fértil e bem cultivado, no coração do pequeno Eliseu.

E foi esse desejo infantil de encontrar a “verdadeira felicidade” que norteou toda a sua vida para o caminho da Vocação Sacerdotal e Religiosa!”

Trechos do livro “O Missionário Feliz” escrito pela Irmã Terezinha Colares (anos 70 p. 11 e 12).

sexta-feira, 31 de julho de 2020

IRMÃ EDITH ALMEIDA DE SOUSA

COFUNDADORA DAS IRMÃS MISSIONÁRIAS DE SANTA TERESINHA

        Irmã Edith vivia na simplicidade e abandono, como lhe ensinara D. Eliseu. Somente no céu conheceremos os seus méritos. Durante os anos em que esteve à frente da Congregação, graças ao seu tino administrativo e coragem, ajudada pela experiência de D. Eliseu, Irmã Edith expandiu a Congregação em várias Dioceses fora do Pará e até no exterior. A Dom Eliseu devemos o significado patrimônio material e a riqueza espiritual tão firmemente alicerçada e continuada por ela. Deixa-nos o exemplo de determinação nas suas decisões, submissão, obediência, e fidelidade, a toda prova.

À Irmã Edith, devemos também muita gratidão e respeito por tudo o que sofreu, lutou e construiu para nós. Com 99 anos de idade, conservava ainda seu espírito jovial e divertido, vivendo na simplicidade, como uma simples Irmãzinha qualquer, sem exigir para si, os direitos cabíveis como Cofundadora. Vivia na simplicidade e sua humildade, às vezes até nos fazia esquecer do muito que lhe devemos. 

Combateste o bom combate, mãe querida, encerraste tua carreira entre nós, guardaste a fé; receberás agora, a coroa da justiça que te está reservada desde toda a eternidade.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

No dia 29 de julho de 1982 partiu ao encontro do Pai, nos braços da Virgem Maria a
quem chamava simplesmente de Mamãe.
38 anos do falecimento do Servo de Deus Dom Eliseu Maria Coroli.



"O túmulo de Dom Eliseu encontra-se na Catedral Nossa Senhora do Rosário, em Bragança- PA. O povo, em suas visitas, agradece as bênção recebidas e ali rezam, pedido a intercessão do Servo de Deus."


sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Feliz Ano Novo 
  “A fonte da alegria perfeita e feliz está em Deus Pai. Foi Deus Pai, que no seu amor de Pai, quis comunicar ao seu filho Jesus, toda a sua vida divina e, portanto, também, seu infinito amor jubiloso”. (Dom Eliseu)

        

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Apresentamos a todos, através deste Blogger, o Servo de Deus, Dom Eliseu Maria Coroli: 

UMA VIDA DEDICADA A IGREJA NA AMAZÔNIA. 





         No ano de 1930, chegou na Região Amazônica, Estado do Pará, um jovem italiano, Padre Eliseu Maria Coroli, Barnabita, que com renovado ardor missionário, quis dedicar sua vida pelas Missões, nesta região. Na bagagem, o jovem sacerdote trazia um imenso desejo de verdadeira felicidade, a qual encontrou, doando-se inteiramente a  Deus e ao próximo.
  As distâncias, falta de comunicação, transportes e estradas, bem como a extrema pobreza e doenças, foram os grandes problemas que teve de enfrentar.

Por nenhum problema se abateu, enfrentando-os com fé, sustentado pelo seu imenso amor a Deus e seu ardor missionário que o fazia imensamente feliz.



VÍDEO COM O ÁUDIO DO SERVO DE DEUS DOM ELISEU GRAVADO EM FITA CASSETE EM ENTREVISTA À ALUNOS DO INSTITUTO SANTA TERESINHA

 MISSIONÁRIO FELIZ

       Naquela época (1930....), o atraso da Amazônia era muito grande. Percorrendo as vastas paróquias da sua Prelazia, tudo era difícil para o jovem sacerdote, por causa das distâncias, falta de comunicação e transporte. As estradas não passavam de pequenos ramais, feitos por moradores.
Sempre de barco, a cavalo ou a pé, o Padre Eliseu  num esforço sobre-humano, ia e vinha, passando nos povoados e vilas, confiados a seu zelo apostólico.
A população vivia dispersa nas matas, em pequenas povoações, morando em casebres, sem catequistas idôneas, nem professores preparados.
Percorrendo todos os recantos das paróquias que trabalhava, o Padre Eliseu encontrava pessoas de ambos os sexos, de idade avançada, que nunca tinham participado de uma Missa ou visto um Sacerdote.
Sua incansável atividade sacerdotal, deixou na memória de todos que o conheceu, a recordação de um sacerdote incansável, fervoroso, humilde e sobretudo sorridente.  SORRIDENTE PORQUE ERA FELIZ, IMENSAMENTE FELIZ!

                  “A vida do Padre é uma lâmpada, é uma vela: consome-se ardendo, iluminando Jesus Cristo”.



Retiro espiritual pregado pelo Servo de Deus Dom Eliseu direcionado as Irmãs Missionárias De Santa Teresinha.


COM SEU NASCIMENTO JESUS TROUXE ALEGRIA


Minhas crianças [...] Vamos aproveitá-la bem, justamente, para o nosso Voto de Alegria. Já falamos que Jesus veio sobre a terra, Ele, filho de Deus, resolveu vir sobre a terra para a nossa salvação, como nós dissemos esta manhã. Veio trazendo um amor infinito, com uma vontade enorme de sofrer por nós, para tirar nossos pecados, para lavar a nossa alma e a nossa carne também, e preparar a nossa Ressurreição. Mas, ai já se ver, Ele veio para a nossa alegria! Veio trazer sobre a terra a alegria: alegria eterna, a alegria verdadeira. Alegria que é realmente humana, mas ao mesmo tempo divina! Isto é, alegria completa sem mistura sequer de ruindade, que deixa cansaço ou remorso nesta alegria do nosso coração! Ele veio para trazer alegria! Esta é a nossa meditação, que vamos fazer meditando o nascimento de Jesus na gruta de Belém. (Dom Eliseu Maria Coroli, Retiro de 16-25 de Julho de 1972)





COMO SE VIVE NO GURUPÍ  (carta escrita por Dom Eliseu em 1931)


Caro Padre,
               
  Viajar pelos Rios e atravessar matas, encolhidinho sobre o banquinho de um barco, sacudir-se dos pés a cabeça, sobre a garupa de um cavalo, dizer a Santa Missa em uma capela ou uma cabana, reunir fatigadamente e instruir com paciência as crianças e homens que apenas conhecem o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, e depois recolher-se, viver só, sozinho, completamente isolado do mundo – é o que mais custa – isolado dos próprios irmãos, sem um coração amigo a quem desabafar uma confiança; eis um dos pontos mais relevante da vida que exige a Prelazia do Gurupí.
Na nossa Prelazia não existe ferrovia nem estradas. Há pequenos caminhos, alguns em boas condições, outros difíceis e perigosos. A comunicação geralmente é feita pelos rios e pelos igarapés. Água não falta! Água abundante em toda a parte, frequentemente também cai do céu. Não pense que este é o país das lágrimas, das tristezas! Os nossos caboclos são pobres, material e também moralmente, lamentam-se quando se fala de trabalhos. Mas na realidade são felizes e não trocariam as suas matas pelos palácios da cidade. Nem também nós somos triste, ao contrário ... francamente não sei se a nossa vida exige mais sacrifício e abnegação do que a dos padres que se dedicam a ensinar nas grandes metrópoles. Uma coisa sei por experiência: a ALEGRIA DO CORAÇÃO AQUI É MUITA, SIM, É MUITA, mesmo quando passa sobre o horizonte alguma nuvem negra, causada pelo isolamento e pelas dificuldades. Talvez, mais do que nunca a alegria é íntima, sincera, porque nos faz mais unidos ao bom Jesus.

Afeiçoadíssimo em Cristo, Eliseu Maria coroli.


Sempre a Paz e Paz Profunda

Bela reflexão sobre a paz, escrita por Dom Eliseu, encontrado em uma de suas cadernetas particulares, a qual foi impressa com o título “Infância Espiritual Vivida por Dom Eliseu”.

A paz, alegria sobrenatural, sorriso, abandono filial... A paz, a calma e a segurança como contínua adoração a Deus Pai, hino mudo e melodioso de fé e de confiança, prova que convence Papai que me abandono realmente à sua amorosíssima providência que tudo governa e tudo dispõe para o meu proveito e felicidade.SEMPRE A PAZ, E PAZ PROFUNDA.No céu e na terra não existe um motivo que justifique a falta de paz. Os interesses das almas e do próprio Deus nunca podem exigir o sacrifício da paz; pelo contrário, ficam sempre prejudicados pela falta de paz.A inquietação – e mais, a irritação – são sinais infalíveis de esfriamento na fé, na confiança e no amor.Nada de agitação, de febre, de tristeza.PAZ E ALEGRIA DEVEM SER FLORZINHAS CONTÍNUAS, SEMPRE VIÇOSAS. A flor murcha se não tiver o viço da alegria.Jesus, jovem divino, viverei tranquilo no vosso regaço. Mesmo as responsabilidades no seu próprio interesse devem respeitar a paz.
TUDO SE PERCA, MAS NÃO A PAZ E A ALEGRIA!



ISTO ACONTECEU

Testemunho de graça alcançada de Deus por intercessão de Dom Eliseu.

"Sou Maria A. dos Santos, cearense, residente no Garrafão do Norte, Bairro dos Paraenses. Sentido minha saúde bastante debilitada fui a SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE de Itapagé- Ceará, onde iniciou-se uma série de exames nos quais, atestaram problemas sérios de rins.
Graças alcançada: Tendo sido marcada a cirurgia, ficando eu muito preocupada confiei na graça de Deus e fiz a novena de Dom Eliseu pedindo sua intercessão. Para a minha alegria e surpresa do médico , no último exame que precedia a cirurgia, este não atestou doença. O médico me disse que eu era a mulher mais sadia e pediu mais exames nos quais, realmente, atestaram a cura. Graças a Deus e a Dom Eliseu estou curada até hoje".
Maria Araújo do Santos

Garrafão do Norte – Pará


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